
Anterior Educação financeira é uma necessidade para quem deseja um futuro mais seguro.
É natural que toda indústria transite entre a burocracia e o caos. Essa noção simboliza a quebra de paradigmas, algo cada vez mais rápido no nosso tempo. A existência de um paradigma indica a existência de processos bem definidos, com algum grau de previsibilidade.
Analisando o mercado financeiro no Brasil nos últimos 40 anos, muita coisa mudou. Nos anos 1980, o país experimentou diversas moedas e planos econômicos. Vivemos um período de caos até o Plano Real entrar em vigor em 1994. A partir disso, o pêndulo da economia brasileira se deslocou do lado do caos em direção ao lado da estabilidade e da padronização. Logo antes dos anos 2000, o Governo lança mão do tripé macroeconômico, determinando a necessidade de se fazer superávit primário, cumprir metas de inflação e manter o câmbio flutuante dentro de bandas pré-estabelecidas.
Nesse ambiente de maior previsibilidade, a consolidação dos grandes bancos avançou. Com a concentração bancária estabelecida no país, essas instituições passaram a ditar a tônica do mercado financeiro, inclusive a relação entre as pessoas e seus investimentos. O resultado todos nós conhecemos: soluções ineficientes. Produtos de baixa rentabilidade, empréstimos com custos exorbitantes e atendimento impessoal. Quem nunca se sentiu apenas um número dentro dessas instituições?
Nos últimos anos, o pêndulo voltou a se deslocar, agora da burocracia para a inovação. Com o advento de novas tecnologias e a difusão da cultura do encantamento do cliente, as empresas do mercado financeiro passam a buscar velocidade e flexibilidade. Nascem então as fintechs, os bancos digitais e os escritórios de investimentos, trazendo a possibilidade de atendimento humanizado a depender do planejamento estratégico de cada organização. O foco no cliente não é só economicamente viável, ele é o único caminho para um negócio ser sustentável, em qualquer área de atuação.
O que vai nortear a relação entre o cliente e seu assessor de investimentos dentro desse contexto? Peter Druker destaca a necessidade da compatibilidade de valores entre as pessoas: “As organizações precisam ter valores; e as pessoas, também. Para que uma pessoa seja eficaz numa organização, os valores de ambas devem ser compatíveis”. Essa leitura é válida tanto para quem trabalha em uma empresa quanto para quem é cliente de determinada instituição. É exatamente essa percepção que observo em meus clientes ao longo dos anos. Além da confiança, qualidade técnica e da empatia, compartilhar valores é algo fundamental para relações bem-sucedidas de longo prazo. E para você? Qual a importância da compatibilidade entre os seus valores e os da empresa que você contrata?
Matéria da revista completa: https://ficuscapital.com.br/wp-content/uploads/2024/12/Materia-Paulo-Henrique-Carneiro.pdf
Paulo Henrique Carneiro, sócio-fundador da Ficus Capital.
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