
Anterior Há 10 anos no mercado, ela é sócia de escritório que gere R$ 2 bi: “Estudei muito”
Se você perguntasse hoje qual setor realmente sustenta a economia brasileira em tempos de oscilação, volatilidade e desafios fiscais, a resposta não estaria nas placas de grandes centros urbanos, mas nas estradas de terra, nos silos de grãos e nos mapas de produtividade do campo.
O agronegócio já deixou de ser apenas um setor importante para se tornar um sistema vital para o Brasil, e os números mais recentes confirmam o que muitos já percebem na prática.
Os dados não mentem
Em 2024, o agronegócio foi responsável por 23,2% do PIB nacional, segundo o Cepea/USP. Isso significa que, a cada R$ 4 que circulam na economia brasileira, praticamente R$ 1 vem do agro.
E a projeção para 2025 não apenas sustenta esse protagonismo: ela amplia. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor deve crescer 7,4%, movimentando uma receita estimada em R$ 1,43 trilhão. Deste total, o segmento agrícola responde por impressionantes R$ 937,55 bilhões.
Não estamos falando de uma boa safra. Estamos falando de um motor estrutural da economia brasileira, um dos poucos com capacidade de gerar crescimento consistente, mesmo em cenários de adversidade.
O que isso revela — e por que isso importa?
O agro não é só o campo. É uma cadeia econômica completa que conecta inovação, infraestrutura, crédito, logística, exportação e consumo interno. Quando o agro cresce, uma série de setores cresce com ele.