XP e Visa lançam cartão “super premium” com direito até a helicóptero

A XP, em parceria com a Visa, anunciou o lançamento do Cartão XP Visa Infinite Privilege, uma solução de crédito voltada ao público do segmento Private, com serviços e experiências diferenciadas que vão além do setor financeiro.

Desenhado para atender um grupo seleto de brasileiros — com patrimônio superior a R$ 30 milhões — o cartão representa um novo patamar na expansão da família de cartões da XP, com uma proposta de acesso premium que funciona somente por convite, combinando sofisticação, atendimento personalizado e acesso a experiências e serviços de altíssimo padrão. Entre os diferenciais mais atrativos do XP Visa Infinite Privilege está o programa de recompensas competitivo, que combina até 2,5% de Investback em todas as compras na modalidade crédito — um dos maiores retornos do mercado — com acúmulo de até 4,5 pontos por dólar gasto, válidos para troca em uma ampla rede de parceiros.

O titular do Cartão XP Visa Infinite Privilege conta com um Lifestyle Manager dedicado, que atua como ponto central de contato e curadoria de todos os serviços e experiências de forma personalizada. Entre os benefícios, estão reservas prioritárias em restaurantes estrelados, jornada completa de viagens com benefícios sofisticados que priorizam segurança, conforto e conveniência, acesso VIP a eventos internacionais, além de experiências exclusivas de compras, bem-estar e entretenimento.

A experiência em aeroportos é elevada a um novo nível, com direito a um trajeto de helicóptero gratuito por ano em São Paulo, atendimento Meet & Greet no GRU Airport, acesso ao Visa Infinite Privilege Lounge com hospitalidade premium, além de entrada ilimitada em determinadas salas VIP ao redor do mundo via aplicativo Visa Airport Companion.

O cartão também oferece uma gama de seguros e proteções, incluindo cobertura médica emergencial internacional de até US$ 1 milhão, seguro de acidentes em viagem, proteção de compras por até 365 dias, garantia estendida e assistência em situações de imprevistos durante viagens. Com design exclusivo em metal, que incorpora sofisticação e elegância, o XP Visa Infinite Privilege também oferece acesso preferencial aos ativos da Visa em grandes eventos e benefícios sob medida desenvolvidos em parceria com uma rede global de marcas de luxo, hotéis, restaurantes e varejo de alto padrão.

O lançamento do Visa Infinite Privilege representa um passo estratégico para a XP no fortalecimento do seu portfólio de cartões, elevando a experiência do cartão de crédito a um novo patamar no Brasil.

Por que o agronegócio segue sendo a âncora da economia brasileira — e o que isso significa para quem investe no país.

Se você perguntasse hoje qual setor realmente sustenta a economia brasileira em tempos de oscilação, volatilidade e desafios fiscais, a resposta não estaria nas placas de grandes centros urbanos, mas nas estradas de terra, nos silos de grãos e nos mapas de produtividade do campo.
O agronegócio já deixou de ser apenas um setor importante para se tornar um sistema vital para o Brasil, e os números mais recentes confirmam o que muitos já percebem na prática.

Os dados não mentem
Em 2024, o agronegócio foi responsável por 23,2% do PIB nacional, segundo o Cepea/USP. Isso significa que, a cada R$ 4 que circulam na economia brasileira, praticamente R$ 1 vem do agro.
E a projeção para 2025 não apenas sustenta esse protagonismo: ela amplia. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor deve crescer 7,4%, movimentando uma receita estimada em R$ 1,43 trilhão. Deste total, o segmento agrícola responde por impressionantes R$ 937,55 bilhões.
Não estamos falando de uma boa safra. Estamos falando de um motor estrutural da economia brasileira, um dos poucos com capacidade de gerar crescimento consistente, mesmo em cenários de adversidade.

O que isso revela — e por que isso importa?
O agro não é só o campo. É uma cadeia econômica completa que conecta inovação, infraestrutura, crédito, logística, exportação e consumo interno. Quando o agro cresce, uma série de setores cresce com ele.

  1. Ele movimenta mais do que produção: movimenta o país
    Cada ponto percentual de crescimento do agronegócio impulsiona desde a demanda por transporte e armazenagem até o consumo de máquinas, defensivos, energia e tecnologia de dados aplicada à produtividade.
  2. Ele garante saldo positivo à balança comercial
    Mesmo com oscilações no câmbio e desafios logísticos globais, o Brasil segue como líder mundial em exportação de alimentos, especialmente soja, milho, carne bovina, café e açúcar. É o agro que sustenta o superávit da balança comercial brasileira.
  3. Ele atrai investimentos e exige inteligência financeira
    Com margens cada vez mais apertadas e variáveis como clima, taxa de juros e câmbio afetando decisões, o setor agrícola demanda gestão de risco, acesso a crédito estruturado e visão estratégica de longo prazo, seja para o produtor, o investidor ou o gestor público.
    Oportunidades que vão além do campo
    A ascensão do agro como pilar econômico do país abre caminhos para diversas frentes de atuação estratégica:
    Investimentos estruturados no agro: fundos, CRAs, LCAs e outros instrumentos têm atraído olhares atentos de investidores que buscam ativos lastreados em economia real.
    Fintechs e agtechs em expansão: o ecossistema de inovação voltado ao campo cresce de forma acelerada, oferecendo soluções que vão de crédito digital a sensoriamento remoto e inteligência climática.
    Infraestrutura e logística como gargalos e oportunidades: o crescimento da produção precisa ser acompanhado por escoamento eficiente. Quem investe em soluções logísticas regionais, conectividade e energia no campo está construindo pontes com o futuro.
    ESG e rastreabilidade: o mundo quer saber de onde vem o que consome. A rastreabilidade produtiva, o uso responsável de recursos e o impacto ambiental estão no centro das decisões de negócios e exportações. O agro brasileiro, se bem posicionado, tem tudo para liderar também nesse aspecto.
    E onde entra a Ficus nisso tudo?
    Na Ficus Capital, acompanhamos de perto os movimentos do agronegócio brasileiro, não apenas com os olhos de quem observa, mas com a inteligência de quem atua.
    Apoiamos gestores, produtores e investidores que enxergam valor no agro e querem operar com segurança, estratégia e sofisticação. Acreditamos que o crescimento do Brasil passa pelo campo, e que o campo exige decisões embasadas em dados, visão de futuro e finanças bem estruturadas.
    Nosso papel é conectar oportunidades reais com soluções financeiras robustas, e isso inclui o agronegócio como um dos eixos centrais da nossa atuação. Se o agro sustenta quase um quarto da economia brasileira, ele também deveria sustentar mais espaço no radar de quem planeja, investe e toma decisões de impacto. Mais do que uma vocação, o agronegócio é uma resposta concreta ao desafio de crescer com consistência. E neste cenário, quem entende o agro, entende o Brasil.
    Vamos conversar sobre como investir, planejar e crescer com o agro? Fale com a Ficus Capital. Estamos prontos para pensar o futuro com você.

Há 10 anos no mercado, ela é sócia de escritório que gere R$ 2 bi: “Estudei muito”

Paula Soares Castro entrou numa corretora tradicional de Belo Horizonte (MG) como estagiária para ajudar no processo de aquisição da empresa por outra corretora. “Fazia auxílio no cadastro com cliente”, lembra. Ela estudava no disputado curso de economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na faculdade, ainda fez um curso complementar em finanças, encerrado em 2017. “Sempre gostei da parte teórica da economia e entender como o mercado funciona. A economia está em tudo”, cita.

“Evolui na corretora, depois fui contratada e aí comecei a atender clientes”, diz. No entanto, com o tempo, foi ficando insatisfeita com os rumos que a corretora estava tomando, discordando em vários pontos de atuação, principalmente voltado ao público mineiro. Em 2020, ainda no início da pandemia, resolveu com mais quatro assessores fundar a Ficus Capital em Belo Horizonte. “A gente queria pegar o perfil das raízes mineiras. O mineiro gosta de trabalhar muito na base da confiança, no longo prazo, que é uma construção de relacionamento. E isso nós queríamos transmitir por meio de um escritório que fosse nosso”, conta.

Assim, depois de 5 anos na corretora, ela foi empreender. Paula relata o momento desafiador de fazer a empresa crescer: “Abri um pouco mão de assessoria, que é o que mais gostava de fazer, para investir meu tempo para empreender, estruturar a empresa”, recorda. “O início foi muito puxado porque tinha a dupla função de fazer assessoria da carteira e a gestão da empresa”, complementa. E ainda tinha um fator que criava um desafio adicional: a pandemia. “A gente tinha que fazer todas as conversas por vídeo. E a cultura de Minas Gerais é super presencial. E na pandemia, como a gente poderia fazer isso? Então, tivemos que trabalhar essa mudança de cultura”, lembra.

TOP 100
“Mas trabalhava feliz. Estava construindo alguma coisa que realmente acredito”, pontua. Hoje, a Ficus Capital gere R$ 2 bilhões, tem uma equipe total de 40 pessoas e unidades, além de Belo Horizonte, em Ubá (MG), Ribeirão Preto (SP) e São Paulo (SP). Só a Paula tem sob custódia R$ 320 milhões. Ela integra a lista TOP 100 de assessores da rede XP e diz estar otimista em figurar de novo entre os 100 melhores, que serão anunciados em julho, durante a Expert XP 2025.

Paula tem pós-graduação em gestão na Fundação Dom Cabral e diz que isso ajudou muito na administração da Ficus. Além disso, cursou no Insper o aspecto jurídico de sucessão patrimonial. “Assessoria mudou muito. No início, a gente só operava Bolsa no mercado de ações. O mercado foi evoluindo, começamos a entrar em renda fixa, fundos e numa gestão mais completa. Hoje, a gente já faz alocação internacional, planejamento sucessório, tributário. É uma gama de coisas que a gente precisa entender”, explica ela o fato dela ter ido buscar mais conhecimento com cursos relacionados à sua carreira.

A assessora considera fundamental estar sempre atualizado e estudar. “Isso agrega muito ao cliente. Se entrega uma assessoria com conteúdo e não só coisas pontuais”, avalia.

Conhecimento
Sobre seu domínio amplo de economia, ela diz que isso é um diferencial junto aos clientes. “São empresários que sabem como funciona a economia, que vivem dentro da empresa e lidam com isso todos os dias. Para conseguir conversar com essa pessoa sobre esses assuntos de forma profunda, é preciso passar muita confiança. Mas isso só foi possível estudando”, afirma.

“Se perguntar a Paula que começou lá atrás, com 20 anos, se eu estaria hoje aqui, eu diria não. É difícil abrir uma empresa e ela ter sucesso”, reconhece a assessora hoje com 30 anos de idade. “Tem que olhar para trás também e ficar feliz com tudo que a gente fez, mesmo tendo ainda muita coisa para crescer daqui para a frente”, diz. Paula Soares Castro é bastante otimista com a direção que a profissão está tomando. “O formato que ela está se estruturando, com assessoria 360, é muito legal, agrega cada vez mais para o cliente”, diz.